Economia capitalista e as necessidades humanas.
A economia mudial passa por grandes transformações, na qual é perceptível que nessas transformações os avanços da tecnologia e a globalização excluem o diferente, sobretudo aqueles que não têm possibilidade de consumir "muito".
Fala-se do capitalismo como causa de um mundo individualista, hedonista, e este é fundamentado no lucro, na competição - onde quem produz mais é quem tem mais poder - sobretudo financeiro, baseia-se na exploração de muitos para garantir o bem-estar de poucos, e tudo isso acena para o crescimento da pobreza que hoje é constante. A cada dia aumenta o número de pessoas nem se quer têm o direito de comer todos os dias, frenquentar a escola, a faculdade. O que percebemos é que na maior parte do nosso país a minoria das pessoas têm uma vida bem estruturada, enquanto muitos morrem de fome e ainda são desprovidos do pouco que conseguem para o seu sustento.
O que faria mudar essa realidade seria talvez a prática da justiça e o solidarizar-se com o outro, uma vez que quando sensibilizados fazemos do sofrimento do outro o nosso próprio sofrimento. E como diria Paulo Freire, em sua obra Pedagogia da Autonomia, a realidade a que se encontram milhares de brasileiros expostos à fome e à miséria poderia ser mudada com a disciplina da gulodice da minoria insaciável.
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